Impacto das Redes Sociais na Autoestima e Saúde Mental de Mulheres Jovens

As redes sociais têm desempenhado um papel central na vida das jovens, oferecendo meios de conexão, informação e entretenimento. No entanto, essa presença constante também pode trazer efeitos adversos para a autoestima e a saúde mental, especialmente entre mulheres jovens. O bombardeio de imagens idealizadas, comparações constantes e a pressão por padrões inatingíveis de beleza e sucesso podem levar a sentimentos de inadequação, ansiedade e até depressão.

Redes Sociais e Autoestima: O que os estudos revelam?

Diversos estudos indicam que o uso excessivo de telas, redes sociais, como Instagram, Tiktok e Facebook, está associado a uma queda na autoestima e aumento dos níveis de ansiedade e depressão, especialmente entre mulheres jovens. Esses impactos são particularmente intensos devido a alguns fatores muito importantes, tais como, a comparação social, que traz a inadequação e insatisfação com a própria aparência ou estilo de vida; ausência de filtro da realidade, devido ao uso de imagens e vídeos editados e com muitos filtros, levando os jovens por uma busca de padrões irreais de beleza e sucesso; Validação Constante, tudo vale pela busca por “likes “e quando eles não vem, abre-se a porta da ansiedade, da desmotivação e até da sensação de rejeição.

Esses fatores contribuem para um aumento significativo em problemas de saúde mental entre as mulheres jovens, que diante do medo constante de não ser “boa o suficiente” inicia uma trajetória rumo a ansiedade, a baixa autoestima e a depressão.

Em terapia, é possível enfrentar as barreiras digitais, utilizar algumas estratégias de intervenção, como: identificar e modificar os pensamentos distorcidos e automáticos, reconstruir a autoestima baseada em valores internos, regular o emocional, fazer aplicação de Mindfulness, controlar o uso de telas e rede sociais e expor gradualmente ao mundo offline. Garantindo assim, a diminuição de conteúdos que geram ansiedade e desconforto, permitindo os ajustes no comportamento, a minimização dos gatilhos e a dependência de intervenções virtuais.

Embora as redes sociais possam ser uma ferramenta poderosa de conexão, seu uso excessivo e descontrolado pode impactar negativamente a autoestima e saúde mental de mulheres jovens. Ao enfrentar e transformar os pensamentos e comportamentos disfuncionais, as jovens podem usar as redes sociais de maneira mais equilibrada, preservando sua saúde mental e cultivando uma autoestima mais sólida e positiva.

Cuidar da nossa saúde mental é essencial para viver uma vida mais leve, mais plena e mais satisfatória. Se você está enfrentando dificuldades, considere buscar o apoio de um psicólogo especializado, onde juntos poderão encontrar ferramentas e estratégias eficazes para enfrentar os desafios emocionais e promover um bem-estar mental duradouro.

Lembre-se, buscar ajuda é um ato de coragem e um passo importante para cuidar de si mesmo.

Espero que você tenha achado este artigo útil e informativo. Caso tenha alguma dúvida ou quiser saber mais sobre como posso te ajudar no seu processo de fortalecimento de relações, não hesite em entrar em contato pelos canais de atendimento.

Michelly Gonçalves

Psicóloga Especializada em Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)

CRP16/11046